Os médicos norte-americanos abandonaram no domingo uma controversa proposta para designar o vício em videogames como distúrbio mental semelhante ao alcoolismo, alegando que o assunto deveria ser mais estudado por psiquiatras.
Especialistas em vícios também se opuseram fortemente à idéia, em um debate na assembléia anual da Associação Médica Americana.
Eles alegam que mais estudos são necessários antes que o uso excessivo de vídeos e jogos online —problema que afeta cerca de 10 por cento dos jogadores— possa ser considerado doença mental.
"Não existe nada aqui que sugira que se trata de uma enfermidade fisiológica complexa semelhante ao alcoolismo ou a outras formas de abuso de substâncias, e não há justificativa técnica para que a palavra vício seja usada em sua descrição", disse o Dr. Stuart Gitlow, da Sociedade Americana de Medicina do Vício e da Escola de Medicina Mt. Sinai, em Nova York.
Um comitê da influente organização médica propôs que o vício em videogames fosse categorizado como distúrbio mental no guia de diagnósticos e estatísticas de doenças mentais da Associação Americana de Psiquiatria para orientar o diagnóstico de enfermidades mentais.
Caso a proposta fosse aprovada, isso facilitaria a cobertura do vício em videogames como doença pelos planos de saúde.
Mesmo antes que começasse o debate sobre o assunto, o comitê que havia apresentado a proposta decidiu retirá-la e, em lugar disso, recomendou que a Associação Americana de Psiquiatria considere a possibilidade dessa mudança na próxima revisão de seu manual de diagnóstico, dentro de cinco anos.
A organização psiquiátrica afirmou que, caso a ciência justifique a alteração, ela seria considerada para inclusão na próxima revisão do manual, a ser publicada em 2012.
Embora o uso ocasional de videogames seja inofensivo e possa até ajudar em problemas como o autismo, médicos dizem que, em casos extremos, eles podem interferir com necessidades cotidianas como o trabalho, a higiene ou até a alimentação.
Fonte do CTRL+C: Terra
Especialistas em vícios também se opuseram fortemente à idéia, em um debate na assembléia anual da Associação Médica Americana.
Eles alegam que mais estudos são necessários antes que o uso excessivo de vídeos e jogos online —problema que afeta cerca de 10 por cento dos jogadores— possa ser considerado doença mental.
"Não existe nada aqui que sugira que se trata de uma enfermidade fisiológica complexa semelhante ao alcoolismo ou a outras formas de abuso de substâncias, e não há justificativa técnica para que a palavra vício seja usada em sua descrição", disse o Dr. Stuart Gitlow, da Sociedade Americana de Medicina do Vício e da Escola de Medicina Mt. Sinai, em Nova York.
Um comitê da influente organização médica propôs que o vício em videogames fosse categorizado como distúrbio mental no guia de diagnósticos e estatísticas de doenças mentais da Associação Americana de Psiquiatria para orientar o diagnóstico de enfermidades mentais.
Caso a proposta fosse aprovada, isso facilitaria a cobertura do vício em videogames como doença pelos planos de saúde.
Mesmo antes que começasse o debate sobre o assunto, o comitê que havia apresentado a proposta decidiu retirá-la e, em lugar disso, recomendou que a Associação Americana de Psiquiatria considere a possibilidade dessa mudança na próxima revisão de seu manual de diagnóstico, dentro de cinco anos.
A organização psiquiátrica afirmou que, caso a ciência justifique a alteração, ela seria considerada para inclusão na próxima revisão do manual, a ser publicada em 2012.
Embora o uso ocasional de videogames seja inofensivo e possa até ajudar em problemas como o autismo, médicos dizem que, em casos extremos, eles podem interferir com necessidades cotidianas como o trabalho, a higiene ou até a alimentação.
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