Já é fato nos Estados Unidos, em 2007 os internautas gastarão mais na internet do que com jornais, cinema ou música.
Segundo o relatório do grupo Veronis Suhler Stevenson (VSS), os anunciantes também estão de olho nas mudanças e investindo mais nas campanhas de marketing digital. A VSS ainda estima que em 2011 a internet será a maior das mídias publicitárias.
Recentemente abriu-se uma discussão sobre a nova campanha publicitária de uma das maiores agências de notícias do Brasil onde chama todos os blogueiros de macacos. Eu iria preferir não comentar sobre o assunto, mas como o começo do post é uma notícia do dia 08/08 que eu já queria colocar, eu aproveitei o momento =D
Desde o começo pensei: "Vou fingir que não é comigo."
Foi até o que sugeriu o Cardoso. Mas como lembrou o Bruno no BrPoing, a campanha foi feita porque eles estão se sentindo incomodados com os blogs, e sentindo que estão perdendo espaço, e a análise da VSS pode ser usada como exemplo.
Os blogs têm uma força muito grande, e uma grande diferença em relação aos jornais: são formadores de opiniões. Claro que não todos, mas a grande maioria sim, principalmente os que se destacam mais. Uma pesquisa realizada no final do ano passado indicou que cerca de 25 milhões de europeus mudaram de opinião sobre um produto ou empresa depois de ler críticas e comentários em blogs na internet. Um leitor fiel de um blog confia muito no blogueiro. Não é por menos que é cada vez mais comum encontrar resenhas patrocinadas de produtos, se o blogueiro disse que é bom então o seu leitor confia nele e resolve conferir. Mas também quando ele fala que é ruim.... já pensou se alguém de nome resolve dizer que o tal jornal é uma porcaria?
Ariel Gajardo, do blog TCC de Guerrilha, acha que não existe essa história de jornal versus blog. Do nosso ponto de vista também acho que não existe, mas que está perdendo espaço são eles, então eles enxergam de uma forma diferente tudo isso. Mas será que estão dispostos a brigar contra 6 milhões?
Segundo o relatório do grupo Veronis Suhler Stevenson (VSS), os anunciantes também estão de olho nas mudanças e investindo mais nas campanhas de marketing digital. A VSS ainda estima que em 2011 a internet será a maior das mídias publicitárias.
Recentemente abriu-se uma discussão sobre a nova campanha publicitária de uma das maiores agências de notícias do Brasil onde chama todos os blogueiros de macacos. Eu iria preferir não comentar sobre o assunto, mas como o começo do post é uma notícia do dia 08/08 que eu já queria colocar, eu aproveitei o momento =D
Desde o começo pensei: "Vou fingir que não é comigo."
Foi até o que sugeriu o Cardoso. Mas como lembrou o Bruno no BrPoing, a campanha foi feita porque eles estão se sentindo incomodados com os blogs, e sentindo que estão perdendo espaço, e a análise da VSS pode ser usada como exemplo.
Os blogs têm uma força muito grande, e uma grande diferença em relação aos jornais: são formadores de opiniões. Claro que não todos, mas a grande maioria sim, principalmente os que se destacam mais. Uma pesquisa realizada no final do ano passado indicou que cerca de 25 milhões de europeus mudaram de opinião sobre um produto ou empresa depois de ler críticas e comentários em blogs na internet. Um leitor fiel de um blog confia muito no blogueiro. Não é por menos que é cada vez mais comum encontrar resenhas patrocinadas de produtos, se o blogueiro disse que é bom então o seu leitor confia nele e resolve conferir. Mas também quando ele fala que é ruim.... já pensou se alguém de nome resolve dizer que o tal jornal é uma porcaria?
Ariel Gajardo, do blog TCC de Guerrilha, acha que não existe essa história de jornal versus blog. Do nosso ponto de vista também acho que não existe, mas que está perdendo espaço são eles, então eles enxergam de uma forma diferente tudo isso. Mas será que estão dispostos a brigar contra 6 milhões?
4 comentários:
Olá, eu sou o autor do blog TCC de Guerrilha. Só hoje, dando uma organizada nas minhas coisas, vi o seu trackback.
Muito bem colocado. Não acredito nessa briga pura e simplesmente porque ambas as mídias podem complementar-se de forma pacífica. Quando procuro por notícias, minha primeira fonte ainda é a Folha de São Paulo. Agora, quando quero opiniões, procuro os meus blogs preferidos
Logicamente não possuo bola de cristal, e tudo isso pode mudar. Acho que a tendência é que ambas as mídias vivam em harmonia, cada uma com a sua função, seu espaço e a sua audiência. Parece apenas que alguns não tem visto a importância dos blogs, e acabarão sofrendo com isso. O ataque não justifica, mas não ligo muito para essa história e para essa campanha. São loucos em não dar atenção a seis milhões de pessoas. Estão doidos em querer gritar conta nós...
Essa mudança é uma coisa natural. No lugar de tentar (inutilmente) prejudicar os blogs, eles deveriam investir na área e passar a utilizar também esse espaço.
Obrigado pelo comentário, aproveitei para colocar seu nome no texto.
AGORA QUE VOCÊ JÁ LEU A VERSÃO DO GENERAL CUSTER,
LEIA A DOS ÍNDIOS.
Nos ultimos dias, vimos reverberar na blogosfera ataques e defesas à nova
campanha do Estadão, feita pela Talent. Tudo começou nos blogs de publicidade e nos pegou
totalmente de surpresa, principalmente por que o subtexto que foi espalhado
por aí, de que o Estadão é contra os Blogs, não foi colocado em nenhuma das
peças da campanha. Isso seria extremamente incoerente, já que o Estadão sabe
que os blogs não só fazem parte da sociedade como do próprio Grupo Estado.
Sendo assim, vamos analisar a questão mais de perto pra saber se houve alguma
falha na comunicação da campanha.
Os filmes começam com uma vinheta , World Wierd Web, que já identificam o propósito
de fazer humor com a parte estranha, sem noção, da web.
No filme em que o rapaz lê o blog de economia do Bruno, o cientista diz que o
macaquinho já está copiando e colando textos pela web. É impressionante, mas a
reação que esperávamos dos blogueiros é exatamente contrária ao que aconteceu.
Quantas vezes, você blogueiro já não encontrou seu texto por aí, fora de
contexto, faltando partes e sem os créditos? No outro filme da campanha, dois
ruivos colocam informações mentirosas na internet pra sair ganhando alguma
coisa. As meninas que são enganadas pelo hoax nunca falam que encontraram
essas informações num blog e, do outro lado, um dos ruivos diz apenas "pronto,
tá na net". Nesse caso, nada de blogs. Na mídia impressa acontece algo
parecido, apenas um do três anúncios diz abertamente "Blog", os outros dois
usam os termos "página" e "site".
Desta forma , nós posicionamos o estadao.com em linha com a proposta de
credibilidade, conteúdo de qualidade e compromisso do Grupo Estado. Os sites,
blogs, veículos e pessoas que frequentam o lado “luz” da internet , obviamente
, não devem se sentir atingidos por uma crítica ao lado “escuro” do ambiente
virtual, da mesma forma que um bom jogador de futebol não deve se sentir
desvalorizado por ter um colega perna-de-pau ou quebrador de joelhos. Ou será
que os publicitários que primeiro criticaram nosso trabalho consideraram
uma campanha difamatória aos publicitários o fato
de um dono de agência ganhar as manchetes por servir de intermediário na
distribuição de fortunas em verbas públicas?
Alguém em sã consciência pode defender incondicionalmente todo o conteúdo da
internet , com seus hoaxes , pegadinhas, pornografias, ideologias escondidas,
baixarias, falsos gurus, falsários, tomadores de dinheiro e tempo, Maranhão do
Sul na wikipedia, alterações da história e interesses privados disfarçados de
clamor do internauta?
No seminário da Microsoft este ano, em Cannes, os dados apresentados levaram
a uma inconteste conclusão: a de que a internet, como as
regiões de uma cidade, vai se dividir em duas. Uma útil, crível ,
inteligente, prestadora de serviço, informativa e confiável. Outra que é como
uma rua escura e sem policiamento: vai quem quer, sob seu próprio risco. Vamos
sempre promover o estadão.com como parte da primeira metade.
Separar o joio do trigo na internet deveria ser do interesse de qualquer
cidadão de bem.
João Livi
Diretor de Criação- Talent
joaolivi@talent.com.br
Bela explicação, mas continuo achando que a propaganda deu margem a duas interpretações. Uma delas é dizer que um blog não é uma fonte confiável de informação.
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